Serviço está sendo executado por uma empresa beltronense.

Desde a semana passada, uma equipe terceirizada trabalha na terraplanagem da área onde será construído o Max Atacadista, no Bairro Presidente Kennedy. O serviço que envolve cortes, remoção e compactação do solo é feito pela empresa beltronense OXC, que estima movimentar 25 mil m³ de terra para adequar o terreno para construção do novo atacadão. O proprietário da OXC, Carlinhos Scholl, explica que nesta obra os prazos são apertados e que tem 30 dias para executar a terraplanagem.
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“Temos experiência nesse tipo de trabalho, com grandes movimentações, mas é algo desafiador. O serviço inicial, de limpeza, estimávamos fazer em seis dias, mas colocamos mais máquinas e terminamos em dois. A previsão é concluir no início de abril”, comenta.
Neste tipo de serviço, as condições do tempo podem contribuir ou atrapalhar, pois a chuva impede a movimentação de máquinas e caminhões e interfere na umidade ideal para compactação do solo. O novo atacadão será construído numa área com cerca de 13 mil m² na esquina da Rua Guaporé com a Travessa Ricardo Kunz, próxima ao cemitério municipal e ao novo Fórum da cidade (ainda em construção).
Nesta primeira etapa, o terreno ficará com diferentes níveis, para abrigar estacionamento na parte de baixo e com ao menos dois acessos. Depois, inicia a construção da estrutura em pré-moldado e metal. O cronograma indica que o estabelecimento poderá entrar em funcionamento ainda neste ano. Barracões que estão no terreno estão sendo desmanchados.
IPPUB planeja melhoria dos acessos
Um dos desafios para a região onde está se instalando o Max Atacadista é a mobilidade. Com a perspectiva de implantar próximo dali (na área da Camilotti) o Centro Cívico de Beltrão e o novo Fórum, o IPPUB (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano) desenvolveu uma proposta para melhorar o acesso. No entorno há ruas estreitas e sem continuidade, mas que atendem o atual fluxo.
Segundo o ex-diretor do IPPUB, Dalcy Salvatti, a ideia é conectar a Travessa Kennedy (em frente ao Baleta) com a Rua Antonina, margeando o Marrecas. Ali seria possível criar novas conexões, como o prolongamento das ruas Guanabara e Bahia. No entanto, este é um projeto a longo prazo e para melhorar o trânsito de forma mais imediata devem ser alargadas as ruas Guaporé e Ricardo Kunz.