No Paraná, menor temperatura foi em Palmas.
JdeB – Após a passagem de uma frente fria e uma massa de ar frio sobre a região Sudoeste do Paraná, entre quinta-feira e sábado, as temperaturas despencaram. Ainda na tarde e noite de sexta-feira, 17, as pessoas já sentiram a queda nas temperaturas. Mas foi na manhã de sábado, 18, que o frio foi sentido com mais intensidade em Beltrão e região.
A mínima mais baixa do Paraná foi registrada em Palmas, com 7,7 graus; em Clevelândia, 8,2; Cascavel, 9,6 graus; e Francisco Beltrão, 9,9 graus – mínimas mais baixas do dia 18. O meteorologista Samuel Braun, do Simepar, relata que para o mês de fevereiro foi a temperatura mais baixa desde a instalação da estação meteorológica do órgão público em Francisco Beltrão, em 2011.
No ano passado, também em fevereiro, já tinha sido registrada a temperatura de 10,9 graus em Francisco Beltrão. Samuel explica que este tipo de fenômeno é normal para as regiões mais ao Sul, que sofrem a influência das massas de ar frio.
Mais chuvas no Sudoeste
Ontem voltou a chover em todo o Paraná e as temperaturas ficaram abaixo dos 20 graus. Até o meio da tarde o acumulado de chuva já chegava a 41mm em Beltrão, 17,4mm em Palmas e 33,8 mm em Pato Branco e 41 mm em Cruzeiro do Iguaçu.
As chuvas devem continuar ao longo desta semana em todo o Paraná. As temperaturas vão aumentar gradativamente e as chuvas serão típicas de verão.
Baixas temperaturas sem impacto para as lavouras
JdeB – As baixas temperaturas registradas sábado, 18, e domingo, 19, em Francisco Beltrão – respectivamente 9,9 e 12,1 graus – não devem afetar as lavouras de soja da primeira safra da região de Francisco Beltrão. “Está dentro do normal”, ressalta Cleverson Penso, gerente das unidades da Coasul no município.
Foram plantados cerca de 300 mil hectares de soja na região de Dois Vizinhos-Francisco Beltrão e 50% delas estão na fase de maturação. Já tem produtor rural começando a colheita de soja. Cleverson estima que 15% das lavouras já foram colhidas e a produtividade está na faixa de 140 a 180 sacas por alqueire. Há casos de produtores que estão alcançando até 220 sacas por alqueire. Mas a média, conforme o gerente da Coasul, está na faixa de 180 sacas por alqueire. “São dois extremos, entre o ano passado e este”, ressalta Cleverson. No ano passado – safra 2021-2022 –, os agricultores tiveram enormes prejuízos devido à forte estiagem. Por conseguinte, a produtividade foi muito baixa. Na safra 2022-2023 as produtividades estão altas. Até o momento, 7% das lavouras da região de Beltrão-Dois Vizinhos foram colhidas, o que corresponde a 21 mil hectares. O forte da colheita se dará do final de fevereiro ao final de março.