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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Em bilhete, presos se mostram descontentes com ação frustrada na penitenciária estadual

 

Policiais e agentes fazem revistas.

 

A Polícia Militar durante todo o dia de ontem, 22, esteve mobilizada na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. Os policiais realizaram o trabalho de retirada dos presos para a inspeção minuciosa das celas.
Foram encontrados estoques, espécies de facas produzidas por eles mesmos com pedaços de ferro, utilizadas para agredir os agentes penitenciários. E, ainda, foram retirados pedaços de aço, camas de ferro cortadas que eram usadas para forçar as portas, pedaços de ferro que serviam como chaves de fenda, cacos de acrílico pontudos, arames, fios de cobre, estiletes, entre outros materiais.

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Também um bilhete de autoria de um dos presos foi apreendido. Nele os detentos demonstram indignação com seus colegas da outra galeria, por não terem conseguido capturar nenhum refém no motim do dia 21 de outubro. Chamam a ação de ?farofa?, no sentido de ter sido um ato mal sucedido e motivo de chacota, denotando a necessidade de organização de um novo motim e rebelião como na frase ?o teu ponto de vista é o mesmo do nosso vamo pra bala e dá cheque nessas ideia, pois isso já trouxe problema demais prá nóis?.

Segundo o tenente Anderson, comandante da Rotam, da PM, os presos tiram esses materiais da própria estrutura das celas, quebrando os tanques de lavar roupa e serrando as camas de aço com a lâmina da gilete de barbear. O tenente ressalta a importância desse trabalho preventivo, haja vista os detentos estarem motivados a atacarem os policiais e agentes, como também, a tentarem capturar algum de refém. ?Esse tipo de ação aumenta a segurança dos agentes penitenciários que trabalham diariamente com os presos. E, ainda, demonstra que a PM está comprometida com a crise instalada na Penitenciária, pois uma fuga ou rebelião poderia comprometer a segurança da cidade?, explica o tenente Anderson.

 

Por meio das câmeras pode-se acompanhar toda a ação policial de revista minuciosa
dos presos e das celas

 

 

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