Foto: Wanderlei Machado
O Corpo de Bombeiros continua tendo bastante trabalho com os incêndios ambientais. Domingo, a corporação registrou casos de queimadas na PR 566, saída para Itapejara D´Oeste; Rua Uruguai, Bairro Vila Nova; rodovia PR 483, próximo à Bica d´Água; e na Rua Abdul Sebastião Pholmann, próximo ao aeroporto (quem assistia ao jogo União 3×0 Pato Branco, via o fogo, do Anilado). Este último foi o mais grave e mobilizou três viaturas dos bombeiros. O incêndio começou por volta das 17 horas e se alastrou rapidamente, exigindo bastante esforço da equipe para controlar as chamas. Não há informação sobre o que teria provocado o incêndio. O número de incêndios ambientais mais que dobrou na microrregião de Francisco Beltrão no primeiro semestre deste ano. O Corpo de Bombeiros registrou 220 ocorrências, um aumento de 126,8% em relação ao mesmo período do ano passado (97). Uma das razões é o fato de a vegetação estar mais seca em função das geadas. Os quartéis do Corpo de Bombeiros atenderam 132 chamados em Francisco Beltrão, 48 em Capanema e 40 em Dois Vizinhos.
O Código Florestal, em seu artigo 38, deixa claro que queimadas para limpeza de áreas somente podem ocorrer com autorização do órgão ambiental competente, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) ou Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Do total de incêndios ambientais, 55 (25%) aconteceram no meio rural.
Apesar de muito comum na região, os bombeiros alertam que as queimadas para limpeza de áreas agricultáveis podem trazer muitos prejuízos, como invadir lavouras e áreas de preservação ambiental. Existem ainda os riscos de acidentes de trânsito nos incêndios à beira das rodovias. No primeiro semestre, dois veículos se envolveram em acidentes por causa da fumaça na pista, que prejudica a visibilidade dos motoristas.
Incêndio em residência
Na noite de sábado, 13, um incêndio destruiu completamente uma casa de madeira na rua Guaporé, atrás do cemitério central, Bairro Presidente Kennedy, em Francisco Beltrão. O Corpo de Bombeiros tentou controlar o fogo, mas por se tratar de uma casa de madeira não foi possível evitar que tudo fosse consumido pelas chamas. A perícia vai apurar a origem do incêndio.
