Da assessoria – A deputada federal Leandre Dal Ponte (PSD) fez uma fala em defesa do reajuste dos repasses do governo federal e dos governos estaduais para o Samu (Serviço de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), durante sessão da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
Em junho do ano passado, por solicitação da deputada Leandre, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para debater a repactuação e a coparticipação na manutenção do Samu. Na época, representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência afirmam que não receberam recurso extra do governo federal durante a pandemia. Eles relataram a defasagem nos repasses (que não são atualizados desde 2013).
“Estamos desde o ano passado trabalhando a questão do Samu. Nós temos uma portaria onde a União se compromete em financiar 50% dos gastos. Hoje, a gente sabe que o Samu não se viabiliza mais se os municípios não bancarem mais de 60% de todo o custo da sua operação”, observou a deputada do PSD.
Leandre disse que o serviço foi essencial durante o período de pandemia da covid-19. E afirmou que é necessário voltar o debate e, principalmente, buscar orçamento para reajustar os valores para o Samu.
Criação da bancada feminina
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa nesta semana, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) defendeu a criação de uma bancada feminina, matéria do Projeto de Resolução 5/2022, em análise na pauta de discussões da CCJ da Casa.
“Não compreender a importância e necessidade da bancada feminina é também uma forma de violência política contra as mulheres”, disse Luciana. “A sub-representação política se deve justamente a uma visão de sociedade que ainda enxerga a política como um campo de atuação exclusivamente masculino.”
Líder do Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar, a deputada Luciana Rafagnin lembrou que em mais de 100 anos de luta pelo sufrágio feminino, essa conquista não se deu de modo fácil.
“Precisamos de mais mulheres para defender a justiça social, a paz e a igualdade. Precisamos, sim, defender uma bancada feminina na nossa casa de leis.”