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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Continua suspensa a licitação do transporte em Pato Branco

O transporte coletivo urbano é usado por 12 mil pessoas diariamente.

 

Os mais de 12 mil usuários diários do transporte urbano em Pato Branco podem 
ficar tranquilos, nada muda antes do julgamento do mérito dos recursos.

 

O Tribunal de Justiça do Paraná manteve liminar que suspende a licitação para a renovação do contrato para a concessão do Transporte Coletivo em Pato Branco, sem julgamento do mérito ainda. O advogado Rodrigo Vezaro comentou a decisão pela empresa, afirmando que o desejo é anular o Edital de Licitações, requerendo liminarmente a suspensão do processo, o que conseguiu através de decisão monocrática do presidente do TJ-PR.
Em média, doze mil pessoas usam o transporte coletivo de Pato Branco todos os dias. Estes usuários podem ficar tranquilos, porque nada vai mudar até o julgamento do mérito pelo Tribunal, num processo que pode demorar ainda um bom tempo. A Prefeitura preferiu não comentar a decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná e aguarda o julgamento do mérito dos recursos impetrados pela empresa. Em abril deste ano, a LP Transportes Coletivos ingressou com uma ação para anular o edital. Em maio, uma decisão liminar acatou o pedido e suspendeu o processo. O município recorreu da decisão junto ao presidente do Tribunal, que decidiu agora pela manutenção da tutela antecipada. 
O advogado da empresa LP, Rodrigo Vezaro, afirma que o pedido é no sentido de que o Poder Judiciário nomeie peritos para reavaliar a exequibilidade do edital, nos parâmetros da Lei Federal de Licitações. “No âmbito da lei, toda proposta financeira deve ser comprovada no sentido de como serão garantidos os recursos para a manutenção da empresa, o que não foi feito em nenhum momento do processo”, afirmou o advogado. “Nós queremos saber de onde serão assegurados os recursos para a aquisição de 15 ônibus novos, que representam R$ 5,2 milhões, uma frota média com cinco anos de uso, ampliação das linhas e de funcionários, além da outorga mínima de R$ 1,9 milhão, com uma tarifa máxima de R$ 2,95. Mesmo com vinte anos de serviço, entendemos que as obrigações assumidas com a população e o município são impagáveis, por isso queremos a comprovação com laudo técnico”, completou Vezaro. 

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