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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Brasil vai desenvolver teste para detecção de Zika

]O Ministério da Saúde vai incluir o vírus zika no teste NAT realizado nas bolsas de sangue em todo o país. Esse teste já identifica os vírus HIV, hepatite B e hepatite C para controle e segurança do sangue nos hemocentros nacionais. A ação contará com o apoio dos Estados Unidos para dar celeridade nos processos de registro e a expectativa é que o Brasil se torne um centro de referência para validação dos ensaios ou testes moleculares que tem o vírus zika como alvo.
A produção do teste NAT com a inclusão do vírus zika será feito pelo Laboratório Biomanguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que já detém a plataforma NAT no país. Neste processo, devem ser colhidas e analisadas cerca de 300 amostras de sangue com o vírus. A previsão é que o teste esteja disponível nos laboratórios da rede pública de saúde até o final deste ano. A celeridade dos processos de registro ficarão a cargo de parceria firmada entre Anvisa e o FDA, agência reguladora dos EUA.  
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, após reunião bilateral Brasil-EUA Fortalecimento da Cooperação para a Resposta à Epidemia do Vírus zika, realizada em Brasília. “Fortalecemos neste encontro a importância do desenvolvimento de novos estudos epidemiológicos e clínicos que permitirão a melhor compreensão sobre a infecção pelo vírus zika e suas consequências, com vistas à adoção de medidas de prevenção e controle. Brasil e Estados Unidos já estão trabalhando conjuntamente nesta direção”, destacou Castro.
Também como resultado deste encontro, que reuniu os principais especialistas em saúde do Brasil e dos Estados Unidos, será formado um comitê para dar continuidade no desenvolvimento de pesquisas para diagnóstico, controle, vacina e tratamento contra o vírus zika.
 “Os EUA e o Brasil têm um papel fundamental na busca de uma resposta para enfrentar o surto do vírus zika. As doenças infecciosas não respeitam fronteiras. Nossos esforços conjuntos e ações estratégicas podem produzir resultados que vão beneficiar a todos”, ressaltou a embaixadora Liliana Ayalde.
Já estão em andamento outras parcerias entre os dois países, como a firmada com a Universidade do Texas para o desenvolvimento da vacina com o vírus zika.

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