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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Caso suspeito de leptospirose recebe laudo negativo do Lacen

O município registrou entre janeiro e fevereiro um caso confirmado e três suspeitos. O último suspeito aguardava confirmação e o resultado saiu no início da semana.

Os casos de leptospirose em Salgado Filho foram no interior do município.

No início do mês, Salgado Filho esteve em alerta para o crescente número de casos suspeitos de leptospirose. Um morador foi confirmado com a doença e três foram negativados – o Laboratório Central do Estado (Lacen) divulgou na segunda-feira, 25, o laudo do último paciente com suspeita. “Desde então, não recebemos mais nenhum caso suspeito da doença. Segunda saiu o laudo negativo de um paciente que estava aguardando a confirmação no Hospital Regional”, diz a enfermeira Franciele Rebonato Machado, do setor de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura. Em 2018, o município registrou apenas um caso confirmado.

A Secretaria Municipal de Saúde fez um trabalho intenso nas últimas semanas para prevenir novos casos. “Nós fizemos uma capacitação com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) sobre o tema e também contamos com a Secretaria Municipal de Agricultura, que está fazendo um papel de conscientização no interior, já que o pessoal está em contato direto com os agricultores”, acrescenta Franciele.

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A doença
A leptospirose é uma infecção causada por uma bactéria transmitida pela urina de roedores, suínos, bovinos e outros animais. Essa bactéria pode ficar por tempo indeterminado nos rins dos animais infectados, sem provocar sintomas, e no meio ambiente sobrevive até seis meses após ser expelido pela urina. Por isso, as pessoas que lidam no interior estão propensas à doença. Outro fator de risco são córregos, riachos e enchentes. O caso confirmado em Salgado Filho foi de um menino de 14 anos que nadou num riacho, outro suspeito, mas que foi negativado, tinha andado descalço na estrebaria. Todos os casos do município foram no interior.

 

Sintomas
Febre alta, mal estar, dores musculares – principalmente na panturrilha -, olhos vermelhos, dores de cabeça, tosse, cansaço, náusea, diarreia, manchas vermelhas e até meningite. Os sintomas são facilmente confundidos com outras doenças como a gripe, malária e a dengue. A indicação nestas situações é de que os serviços de saúde próximos sejam procurados. Na região, o Hospital São Francisco e o Regional são as referências para tratar possíveis casos da doença.

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