Essa é uma das dúvidas dos pacientes que possuem rinite, mas é bom tratar e ter a alergia sob controle.

Os meses de agosto e setembro normalmente são os períodos de piora para a rinite alérgica. Época de florada, tempo seco e poeira no ar. Como a Região Sudoeste do Paraná atravessa um momento crítico da pandemia de coronavírus, é importante saber diferenciar os sintomas para evitar ida desnecessária à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
O médico otorrinolaringologista Márcio Pedro Martins salienta que a rinite alérgica é uma inflamação da mucosa nasal podendo ser causada por alergenos do ar como poeira, pêlos de animais, entre outros, mas também pela variação de temperatura, medicamentos e outras causas.
Os sintomas de rinite são obstrução nasal, coriza, espirros e nariz entupido. Alterações como sinusites e cefaleia também podem ser consequências da rinite. “Por outro lado, a principal complicação da infecção pela Covid-19 é a pulmonar, que não ocorre nos pacientes com rinite, tampouco nos que têm faringite ou laringite, pois são alterações com complicações locais, apenas, e não sistêmicas como ocorre com diabetes, hipertensão arterial ou patologias pulmonares já existentes como doença pulmonar obstrutiva crônica.”
O médico reforça ainda que a rinite não definha o sistema imunológico do paciente, portanto suas defesas continuam normais. Nessa época do ano ele recomenda muita hidratação e o tratamento convencional da rinite como higiene ambiental, medicação tópica sistêmica e uso de vacina, que seria a imunoterapia. “Em casos selecionados temos indicação cirúrgica também associada ao tratamento já exposto.”