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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Tio Ita curtia o Barquero

Desde que comecei escrever sobre filmes e recomendava algum bang-bang, ouvia falar a mesma história sobre outra película do mesmo gênero. Uma história ótima que precisava ser revisitada e que envolvia uma balsa, ou uma jangada, talvez.

Esse era o problema, não se sabia qual filme era ao certo e todas as buscas por esse Graal dos westerns terminavam em decepção, pois não havia detalhes sobre ele, mesmo os irrelevantes como o nome exato ou o RG do alguém do elenco.

Acho que foi o Maicon Portes quem desvendou o mistério, anos depois dessa história se repetir várias vezes, até porque escrevo muito sobre westerns. O nome real do filme era “Barquero”, uma produção de 1970, dirigido por Gordon Douglas e estrelado por Lee Van Cleef, o “Olhos de Anjo” de “Três Homens em Conflito”.

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Um impasse bem interessante, embora meio sem sentido se pensarmos bem, é o cerne da história. Um bando de ladrões quer usar uma barcaça para atravessar um rio e continuar sua fuga, mas o dono da bagaça (Cleef) não quer colaborar e fica do outro lado do rio, com a população local. Não houvesse um refém, sequer haveria um problema e as motivações do astuto barquero não seriam exploradas.

Não sei se era o faroeste preferido de Itamar Pereira, mas que falava muito sobre o tal Barquero (especialmente depois de confirmado o nome certo). Isso ou se ele estava fazendo alguma piada com a gente, pois tinha que ficar velhaco com o Tio Ita senão “passava o migué” mesmo.

Embora desconheça algum streaming que tenha essa pérola no cardápio, fica a dica, e a singela recordação, para o caso de alguém trupicar nele, numa segunda-feira qualquer à noite, no Telecine Cult.

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