
Por Murilo Fabris – Com direito a muito sangue, mortes desnecessárias e um vilão imparável, há quem diga que o gênero slasher está fora de moda, mas eu discordo veementemente. Em cartaz no Cinemax de Francisco Beltrão e do mundo todo, Pânico VI vem mostrar que a franquia ainda sabe fazer um verdadeiro filme de terror.
Meses após os ataques traumáticos realizados pelo Ghostface, os quatro sobreviventes do massacre decidem recomeçar a vida em uma cidade grande. O problema é que um boato incriminando uma das vítimas ― coincidentemente, a filha do primeiro maníaco da franquia ― se espalha e daí para frente é só para trás. Um novo assassino aparece, mas, dessa vez, o motivo é diferente: vingança.
Se em Pânico V fomos agraciados com uma penca de homenagens ao elenco original, a recém lançada sequência ganha ainda mais corpo (literalmente) com as consequências do anterior. Mas não se preocupe, você não precisa assistir um pra entender outro, mesmo sendo altamente recomendado. Ponto para o ótimo trabalho dos diretores Tyler Gillett e Matt Bettinelli e suas boas experiências no gênero.
Não é difícil entender os motivos de Jenna Ortega ter caído na graça do público. A atriz, que despontou como Wandinha, tem mostrado uma facilidade enorme em fazer terror. Aqui, não só ela cativa como o elenco todo é um acerto. Até Courteney Cox (a eterna Monica de Friends) deixa de ser só uma simples homenagem e ganha seus momentos de glória. No fim você nem dá falta da Sidney Prescott.
Tirando leite de pedra, Pânico VI se reinventa sem sair da zona de conforto e nos prepara para o próximo Ghostface.