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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Evite os Lapsos de Memória Em 2014

Geral

Este ano para a nação brasileira tem tudo para ser verdadeiramente “bipolar”. Por um lado estaremos vivenciando um impressionante evento esportivo de cunho mundial, que é a Copa do Mundo. Evento de tamanha natureza que afeta os adeptos ao esporte ou não. Por outro lado, temos a preparação para as eleições nacionais, o que por si só deve merecer cuidado e atenção dos realmente interessados nos destinos da nação. 

Algo há em comum nestes dois eventos: A Copa passa e os efeitos, positivos e negativos ficam. As eleições passam e também os seus efeitos perduram, positiva e negativamente. Os efeitos que ficam com o passar da Copa são capazes de incidir sobre uma esfera menor de pessoas. Os efeitos posteriores às eleições tocarão à todos os brasileiros, influindo diretamente em seu destino, direta e indiretamente. Daí a importância da reflexão que faço hoje, para refrescar a memória.

Em primeiro lugar, o evento que moveu-se paralelamente à Copa das Confederações, as chamadas manifestações, guardadas as proporções  dos setores manipuladores, sinalizou muitas coisas que não podem ser esquecidas ou eclipsadas no entendimento do cidadão. Grande parte das pessoas que foram ao contexto das ruas manifestou-se contra a perspectiva da corrupção estabelecida no hábito político do brasileiro. Não nos esqueçamos disto. 

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O clamor contra a corrupção não deve parar. Este ano temos mais do que as ruas para fazer isto, temos as urnas e ali o poder do povo é devastador para os corruptos, um verdadeiro “juízo eleitoral”. É mais inteligente trabalhar por esta perspectiva, na qual temos nas mãos o “martelo”, do que vandalizar o patrimônio chutando contra o nosso próprio “gol (bolso)”.

Não nos esqueçamos de quem tentou proteger os corruptos do mensalão, fosse tentando estabelecer direta e indiretamente influência sobre o Supremo, como também buscando caminhos para estabelecer na opinião pública que o julgamento dos mensaleiros fosse um “exagero” da justiça ou uma “perseguição política”. Tenho vivido o suficiente para lembrar-me da fala destes mesmos que foram julgados neste processo, ainda quando eram estranhos ao poder, estabelecendo o seu veemente e, às vezes, mal versado discurso contra os corruptos que estavam no poder, inflamando multidões. Vi e não me esqueci. 

Não nos esqueçamos da maquiagem inflacionária que temos experimentado, da taxa de juros que foi trabalhada de maneira insidiosa, do crédito ofertado que endividou aos brasileiros, da violência que invade as ruas, dos presídios abarrotados com trato sub-humano, do tráfico de drogas que acontece ao rosto do cidadão comum, das tentativas de transformar nossas escolas em centros de “des-educação sexual” com a inserção de cartilhas absurdas. Como eu disse, os ônus ou bônus concretos da Copa nos afetarão como nação menos do que a macro-conjutura política que se decidirá no segundo semestre. Sejamos inteligentes, somando sabedoria e estratégia para fazermos o certo, antes das urnas e nas urnas. Para tal, evite os lapsos de memória em 2014.

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