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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Somos, por princípio, o que valorizamos

Foto: Edu Carvalho.

Pr. Fernando Alberto – Olá queridos amigos e leitores. Faz algum tempo que não formulo colunas ou textos para jornais, emitindo opiniões ou compartilhando pensamentos. Durante um tempo estive afastado disto até pelos múltiplos compromissos eclesiásticos ou pessoais, mas também visando “descontaminar” meu coração da densa realidade política que envolveu nossa Nação em uma ambiguidade ideológica e partidária que não tem feito bem a nenhum de nós, especialmente na divisibilidade que se estabeleceu na querência amada que é o Brasil.

Percebi neste tempo de reflexão que a ênfase empreendida na estrutura de princípios e valores seria mais honesta, consistente, contundente, transformadora, e sobretudo oportuna. Entendi isto na perspectiva de que circunstâncias e pessoas passam, enquanto ideais consolidados e entendidos permanecem para além de sua geração imediata.

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Estamos no terceiro milênio e o mundo que nos cerca ainda é acometido de pessoas portadoras dos mesmos comportamentos vigentes dos milhares de anos que nos antecederam. Prova isto que o que se fez outrora, movido ou motivado por valores e princípios de então, ultrapassou as barreiras geracionais no tempo e no espaço, vencendo contextos e instalando-se nas mais diferentes sociedades que se sucederam.

Os mesmos pecados cometidos pelo homem primevo são protagonizados pelo homem formado, acadêmico, gestor e inovador de processos técnicos, mas este também tomado por uma natureza interna de repetição de atos centrados em seus valores egoístas e inconsequentes, onde importa o prazer pessoal e a realização a qualquer custo.

São os valores e princípios que advogamos, estes que entendemos como plausíveis e pertinentes, que elegemos para marginar nossa rota pessoal no estilo de vida, relacionamentos e base de nossas ações de trabalho. São estes os formatadores do impacto que imprimimos em nossa própria geração.

Estes mesmos valores e princípios são nossas “declarações de fé” e se tornam visíveis e “validadas” sob a visão do nosso modo de proceder, afinal de contas, somos o que cremos, mas o corroboramos naquilo que fazemos. Desta maneira, aquilo que as pessoas veem em nós é o que verdadeiramente cremos.

Exatamente por isto dedicar-me-ei aqui a escrever sobre Princípios e Valores, porque são eles que nos definem e que, podem… ou não… inspirar a outros.

Em tese especial poderíamos dizer: Recebemos e refletimos Princípios e Valores. Por os admirar e entender como certos, abrigamo-los em nossos corações. Uma vez abrigados, tornam-se parte fundamental do nosso estilo de vida. Finalmente, nosso estilo de vida será nossa “declaração pública de Fé”.

Desta maneira, uma boa pergunta a se fazer seria: “Quem ou o que tem formatado nossos princípios e valores? Por quê? Aos poucos vou lhes contar quem tem influenciado sobre esta questão e o que isto tem feito reverberar na minha vida.

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