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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.212

27/05/2025

Com gostinho de quero mais

Apple TV/Reprodução

Por Murilo Fabris – Fascinante em cenário e elenco, certeiro em enredo e produção. Há certos tipos de séries que são puro deleite. Daquelas que fazem qualquer telespectador dizer: “só mais um episódio” e que, no fim das contas, vai madrugada adentro. Melhor que isso, só quando se tem a sensação de que só você conhece aquela produção. Não que os fenômenos (Stranger Things ou La Casa de Papel, por exemplo) sejam ruins, mas há um certo tipo de emoção quando se é o único a ver.

Lançado pela Apple TV+, O Silo se encaixa em todos esses requisitos. Angustiante, incansável e misteriosa parecem os adjetivos certos para destacar a produção estrelada por Rebecca Ferguson. Me surpreende uma série tão boa ser tão pouco comentada ― pelo menos no meu círculo social de cinéfilos.

Num futuro distópico, onde o mundo está arruinado e intoxicado, milhares de pessoas vivem no subsolo, em um silo gigantesco ― daí o título. Lá eles seguem uma vida pacata e normal, até certo ponto, sob as regras do Judicial. Há um consenso entre os habitantes: ninguém deseja sair para a superfície. Exceto, é claro, por aqueles que ousam perguntar o que tem do lado de fora. Em meio ao mistério do desconhecido, O Silo ainda se encoraja a explorar o gênero policial, quando certos assassinatos começam a ser cometidos contra figuras importantes do regime.

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Com uma história bem amarrada e um elenco cativante, fica difícil não ficar curioso para o que vem logo em seguida. Principalmente pelo fato de cada episódio terminar com um gancho. Para quem me encontra por aí, O Silo é só elogios, mas ficaria feliz de ver mais gente falando dela. Quem sabe aconteça agora que uma segunda temporada foi confirmada.

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