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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.212

27/05/2025

Se foi o perfeito velho desbocado

Fox Searchlight Pictures/divulgação

Por Marcos Staskoviak – Se parar para pensar, acredito que todo mundo tenha vários atores coadjuvantes que adora ver nos filmes. Aquelas pessoas que cativam nossa simpatia com participações secundárias, mas que nunca se tornam verdadeiros protagonistas. Um deles foi Alan Arkin, falecido no último dia 29 aos 89 anos. Vale a pena relembrar alguns de seus trabalhos que se destacam, pelo menos da minha memória.


– O Que É Isso, Companheiro? (1997) Globo Play e Looke – Um grupo de guerrilheiros tem a ideia de sequestrar o embaixador dos EUA (Arkin) para negociar a libertação de uns colegas, presos pela ditadura militar no final dos anos 60.

– Ajuste de Contas (2013) HBO Max e Amazon Prime Video – Uma espécie de paródia de Rocky Balboa coloca dois velhos campeões (e inimigos) do boxe para lutar novamente: Robert De Niro e Stallone. Arkin rouba a cena como o caquético e depravado treinador do personagem de Stallone.

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– Argo (2012) HBO Max e Amazon Prime Video – O melhor trabalho de Ben Affleck é o palco perfeito para Arkin interpretar o velho mordaz de língua afiada, nesse suspense que conta história do resgate cinematográfico (literalmente) de norte-americanos do Irã em 1980.

– Pequena Miss Sunshine (2006) Star+ – Esse sim o ponto alto da carreira de Arkin. Ele está irretocável no papel de um maroto avô que viaja com sua falida e problemática família, numa Kombi que só pega se for empurrada, para um concurso de miss em que a neta foi inscrita. Uma pérola do cinema no melhor estilo dramédia.

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