
Por Murilo Fabris – Com uma mãe super fã do Tom Cruise e um pai entusiasta de filmes de ação, Missão: Impossível sempre teve preferência quando nos juntávamos em busca de algo para assistir aos fins de semana. Isso que eu sequer tinha nascido quando o primeiro longa foi lançado, o que me deu o privilégio de passar a infância vendo o agente Ethan Hunt pulando de prédios, derrotando os caras maus e, é claro, salvando o mundo.
Depois de 27 anos do início da franquia, a saga do espião parece estar se encaminhando para a aposentadoria. Mas antes disso, Ethan e sua equipe vão ter que enfrentar um novo inimigo em Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1. Dessa vez, a grande ameaça é uma inteligência artificial que saiu do controle e que vem tomando decisões bem cabulosas. A Entidade, como é chamada, se junta com um antigo desafeto de Hunt, o que vai trazer à tona alguns fantasmas do passado do agente.
O longa, que está em cartaz pelo mundo todo, explora aquilo que sabe fazer de melhor: a ação. Tom Cruise, conhecido por utilizar o máximo de efeitos práticos capazes, novamente, abusa da adrenalina em um nível megalomaníaco. Há uma cena de tirar o fôlego — não é spoiler se está nos trailers e pôsteres — em que o ator salta de uma montanha em queda livre, feita sem dublês. Só ela já vale o filme todo.
Outro grande acerto são os já tão conhecidos parceiros de Ethan e também as novas adições, como a ladra Grace que ajuda a arrancar umas boas risadas em meio ao caos que os agentes deixam para trás.
De um modo geral, Acerto de Contas Parte 1 prepara bem o solo para a parte 2 e entrega diversão, façanhas ambiciosas e gente de máscara pra lá e pra cá. Três coisas que não podem faltar em um bom Missão: Impossível.