
Por Murilo Fabris – Sitcom é abreviatura da expressão em inglês, situation comedy (“comédia de situação”, em tradução livre). Em geral, é gravado em frente a uma plateia ao vivo e caracterizado pelas risadas espontâneas que vem dela. Em 2007, a TV Globo lançava aquela que viria ser uma das melhores no gênero já feitas. Com personagens cativantes e cheio das situações mais improváveis, “Toma Lá, Dá Cá” envelheceu como vinho, daí.
O show conta a história de dois casais: Mário Jorge (Miguel Falabella) e Celinha (Adriana Esteves) e Arnaldo (Diogo Vilela) e Rita (Marisa Orth), vizinhos de porta no edifício onde moram, o Jambalaya Ocean Drive, palco das confusões do grupo. Acontece que Arnaldo já foi casado com Celinha e Rita é ex-mulher de Mário Jorge. Não bastasse dividirem os ex-companheiros, eles também dividem a mesma empregada.
O caos se completa quando os filhos do primeiro casamento se juntam à comédia e arrancam um riso sincero de quem assiste. Miguel Falabella e Marisa Orth repetem a boa dinâmica que tinham em “Sai de Baixo”, outra queridinha do público, exibida entre 1996 e 2002.
No meio disso tudo não podia faltar Cornélia, a sogra sem vergonha, interpretada pela carismática Arlete Salles, e Dona Álvara, a síndica escandalosa, estrelada por Stella Miranda.
A série ficou famosa no Sudoeste paranaense pela divertidíssima Bozena (Alessandra Maestrini), uma pato-branquense que conta os causos mais absurdos sobre a terra natal e a rivalidade com a cidade vizinha, uma tal de Beltrão. Tão conhecida ficou que seu bordão ― daí ― viralizou na época.
As três temporadas de “Toma Lá, Dá Cá” estão disponíveis no Globoplay.