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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Uma nova fase da Warner, um novo Superman?

Faz pouco tempo que a Warner e a Discovery se fundiram num grande megazord da mídia. Na verdade a Discovery comprou a WarnerMedia por 43 bilhões de caraminguás ianques e, juntas, elas formam a Warner Bros.Discovery (71% AT&T e 29% Discovery). Agora quem comanda a zorra toda é David Zaslav (Discovery) e a DC finalmente vai imitar a Marvel.

Será criada uma empresa só para cuidar dos filmes da DC e Zaslav está procurando um produtor bem bagual para chamar de seu Kevin Feige. Então, toda essa bagunça dos filmes e séries do Batman, Mulher Maravilha, Superman e afins vai acabar nos próximos anos. E tudo pode acontecer nessa nova fase (nem dá para chamar de reorganização).

Sendo assim, por que não relembrar a produção que colocou o kriptoniano no cinema em 1978? Sinto como se estivesse ensinando o padre a rezar a missa, mas, como sei que muita gente nunca viu Star Wars porque achar que todos viram “Superman – o filme”? Seria arrogância.

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Bom, a história é a mais clássica possível. Me desculpem os spoilerfóbicos, mas se você não conhece a trama a culpa não é minha. Krypton é destruído por seu próprio sol e Jor-El consegue salvar seu filho Kal-El enviando-o para a Terra. Ainda sobrou um tempinho para mandar Zod para a Zona Fantasma, que não é um puteiro assombrado.

Chegando à Terra, o pequeno ET é adotado por Johnatan e Marta Kent, ganhando o codinome Clark. Quando adulto resolve viajar pelo mundo e descobrir seu verdadeiro eu. Depois de passar por um intensivão na Fortaleza da Solidão, que não é uma analogia de banheiro, vai para Metrópolis ser jornalista do Planeta Diário.

Seguindo as instruções de seu pai biológico, dá início a seu turno de trabalho voluntário salvando a raça humana (o povo norte-americano, é claro) sempre que necessário (toda hora, é claro), principalmente Lois Lane (é claro). Provando que não é o super-herói mais esperto da galáxia, entrega sua ficha técnica, inclusive as fraquezas, numa entrevista/encontro com Lois.

O vilão é Lex Luthor, que tem o mais demoníaco plano de todos os tempos para ficar mais rico do que já é: especulação imobiliária. Superman então deve escolher se cuida do peixe ou do gato. Salvar milhões ou Lois Lane (a mulher mais idiota ao volante)? Para resolver esse impasse ele vai fazer o planeta girar ao contrário, “arma” que jamais usou novamente (porque será?).

Adoro esse filme, que na verdade é dois, pois a sequência faz parte da história toda, apesar das incoerências que deixariam Spock deprimido. É mais que um clássico, é um mito. Essa “leitura obrigatória” tem histórias impagáveis de sua produção, das brigas de Richard Donner com os produtores, o cachê astronômico de Marlon Brando, a relutância de Gene Hackman em participar, as técnicas de filmagem e a roupa verde do Super Homem.

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